Nasci no dia vinte e quatro de Dezembro às vinte e três horas e doze minutos. Numa manjedoura ao lado do curral onde a minha mãe me deu à luz, abria os olhos para o mundo poucos minutos depois, uma criança de nome Jesus. Não me chegaram a apresentá-lo com receio (disseram-me mais tarde) que eu, esganado, lhe mordesse um pezinho. A porca da minha mãe fez um chiqueiro do escafandro para me ter a mim e aos meus vinte irmãos. Ouviam-se os guinchos na Palestina mas o Hamas manteve-se impassível. Os meus dezanove irmãos, já têm o destino marcado: engorda com eles que a carne de porco e a culinária, andam de mãos dadas como amigas de peito, neste país que me acolheu. Eu safei-me por causa das minhas ventas indianas e do meu tio Bertus que trabalha na embaixada e ... tal e coisa. Vou dando notícias. Agora vou afocinhar umas fatias de bolo-rei, que hoje é dia de festa. Inté!, como diria o meu tio.
Gilbertus
8 comentários:
Mas é um prazer enorme ser a primeira visitante desta..."manjedoura"...
Pois... o sobrinho de um Amigo, meu amigo é... por isso bem vindo ;)))
Já tinha saudades do Bertus... :-))))
Continuação de bom Natal... diria melhor, que o bolo-rei te saiba bem. :-))
Um abraço
ah... uma falha terrivel e tive que voltar...
Continuação de boas festas e uma óptima entrada em 2008...
(cuidado especialmente com a passagem de ano... é que há quem goste de comer leitãozinho assado... ) :-))))
marafado porco que nem nos dias de bom comportamento e recolhimento este danado se atenta em juizo! pois por te dizer assim, não diminui o prazer de rever, em terceiras vias, um pouco já pingando gordurentas as carnes engordalhadas de toicinhos, mas sempre fixe, apesar de mais parecer um porco dos alentejos do que um daqueles mimosos directamente vindo das ìndias...um amor de bicho de qualquer jeito e...louco, o mé porquinho
um bêjinhe no focinho com o amor da seilá que, subida aos céus de falecida, ainda por aqui em nada em esprite...
ainda por aqui ANDA...e deseja-te maislá famelga, um Feliz 2008 e uma boa digestão do Natal de 2007
Ah, leitãozinho das índias, nem imaginas a alegria q me deste quando te avistei lá pelas bandas em q a lua sorri!
As saudades q eu já tinha desse teu desaforado tio já um pouco a fugir para porquito. Vieste lembrar-me tempos em que o tempo me permitia passar por aqui muito mais tempo do q hoje em dia... tempos em que os meus dedos tinham mais liberdade para correr por entre poemas e metáforas do q por entre pautas e actas, mas enfim... ,através de ti, o teu tio insinuou-me da urgência de dar alguma importância à poesia e mandar um pouco à fava as ordens ministeriais de só trabalhar :) Acho q vou seguir o conselho sábio desse suíno-homem-sábio!
Voltarei aqui em breve para ver como cresceste. Para já fica com uma beijoquinha nessas bochechinhas rosadinhas e dá ao tio e à tia o sorriso maior do mundo... daqueles q eu colho sempre da lua!
CARAMBA CARAMBA CARAMBA!
Se eles há uns que nos fazem ter um pezinho ainda aqui, como que a não deixar uma pessoa desistir e por isso já têm cantinho no coração, há outros que nos ficam no coração assim como que meio dependurados e volta e meia meia volta há um ratinho a remoer no neurónio e a soprar baixinho que é para n fazer muito alarido que há gente que nunca devia de nos desaparecer das vistas!
Venham de lá essas novidades :))
Um belíssimo ano de 2008
(e agora é que um pezinho aqui, um pezinho ali... não arredo pé)!
Há tanto tempo...
Feliz 2008!
parece-me que clientela já tinhas, mesmo antes de nasceres.
mas cuidado com elas e as sua falinhaS mansas...
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